segunda-feira, 1 de abril de 2013

Estados devem criar instrumentos legais para participação dos jovens nos espaços públicos

Representação gráfica do globo terrestre.
Representação gráfica do globo terrestre
Luanda – Os estados devem proporcionar instrumentos legais para garantir a participação dos jovens nos espaços públicos, com vista a dar o seu contributo (opinião) na promoção de sociedades mais unas e sadias.

A apreciação é do presidente do Conselho Nacional da Juventude de Angola, Cláudio Aguiar, quando dissertava hoje, quarta-feira, o tema “Os jovens e o seu engajamento cívico do local para o global, motivações e valores relacionados com a sua democratização”, no Fórum Pan-Africano sob o lema” África: Fundamentos e Recursos para uma cultura de Paz”, que decorre em Luanda.

Segundo aferiu, no caso de Angola, a Constituição, no seu artigo 81º, assegura que os jovens gozam de protecção especial para efectivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais.

Este postulado, referiu, é reforçado através da Carta Africana da Juventude e da Década da Juventude da União Africana (UA), que estabelecem as balizas para que os estados membros desenvolvam políticas exequíveis a favor da juventude, sem as quais não se poderá falar do renascimento africano.

Exemplo disso, prosseguiu, é a participação dos jovens no projecto-lei sobre A Política de Estado para a Juventude, bem como a mobilização dos jovens para tarefas inerentes ao país, “desde a mobilização da juventude para paz, reconstrução nacional, participação democrática e reconciliação nacional”, acrescentou.

Para si, o surgimento desses espaços tem sido possível como apoio e vontade política do Governo angolano, em conferir dignidade e melhoria da qualidade de vida aos jovens, através de políticas concertadas.

Porém, retorquiu, ainda existem muitos desafios para atingir a realização dos sonhos dos jovens angolanos, tendo em conta que o país saiu de um longo conflito militar.

Sem comentários:

Enviar um comentário